Cúmplice de um crime

Cúmplice de um crime,
Inocente de o ser,
Mas no fundo a vitíma sou eu.
Pois não soube viver.

Fui egoísta,
Quis um mundo para mim,
Mas sem pensar.
E tudo ficou assim.

Mas porque não nos vamos embora?
Sem ninguém saber,
Dá-me agora a mão:
Vamos tentar viver.

Nem que seja apenas um dia,
Não me iludo, sei que não sou o primeiro.
Mas tentar não custa,
Pode ser que se torne verdadeiro.

Por Pedro Cerqueira » Terça-Feira Abr 6 2010 21:34

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