Ou talvez não.

E talvez sejam os teus olhos a dizer, ou talvez os meus, o que a boca não quer soltar.
Talvez hoje seja dia de, finalmente, conseguir te esquecer; Mesmo não querendo, o farei.
Sinto a tua respiração nos meus lábios, ouço o cambalear do teu coração, a milhas de guerras.
E é apenas esse som rítmico que me penetra os ouvidos: Esqueço tudo o resto, olho-te nos olhos e vejo o reflexo de um prado enorme de esperança, que partilhas comigo; Comigo ou com todos os outros que dizes serem ninguém, quando mentes! Tal como fizeste quando me prometeste que iria ser eterno. Mas despreocupa-te, a inocência já se foi, no dia em que voltaste, e me fizeste crescer.
Dou, agora, tudo de mim para que isto não morra, mais uma vez.

Por Pedro Cerqueira » Quarta-Feira Abr 14 2010 20:34

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