Talvez tenhas razão

Talvez tenhas mesmo razão.
Talvez eu seja uma ignóbil pessoa que não sabe gostar de alguém.
E ‘como um importante’ falo, para parecer mais bonito.
Mas não é por ser, nem para ser bonito ou não que te escrevo.
E isto torna-se um ciclo vicioso;
Escrever-te, é sentir-te.
E se percebes mesmo o que sinto,
Percebe o porquê dos meus actos.
E se, por vezes, dúvidas de mim:
Sim, eu gosto mesmo de ti.
Mas se isto não chega,
Se queres mais,
Então vem buscar o que julgas ser teu!
Se achares também que nada és para mim,
Desengana-te!
És mais do que pensas, mais do que pareces!
Pois se não fosses, eu não escreveria cartas a ti:
Estranha e desconhecida, ainda.
Mas, desde já, desde sempre: IMPORTANTE.
Por isso, se me quiseres desculpar, ficarei do teu lado,
Se não quiseres, também.
Mas nunca poderei fazer nada sozinho.
Arde-me a cabeça, tenho febre,
A minha temperatura corporal sobe,
O coração bate a cada segundo,
Os pulmões quase não enchem o mínimo para respirar.
Por ti.


Por Pedro Cerqueira » Segunda Mar 08 2010 22:46

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