Não sei onde estou, nem que caminho é este o que percorro.Mas sei que me sinto bem ao senti-lo.Sei que no fundo até gosto de senti-lo, mesmo não sabendo o destino.Cabisbaixo, assim vou.Até que ergo a cabeça, e te vejo.Acredito ser uma miragem,Mas sinto-me deliciado.Sinto-me diferente,Como que ao teu lado.Noventa, sim, foram noventa.Quase um século viveste, e quase três décadas a meu lado.E durante todo esse tempo,Aprendi contigo, sim,Aprendi.Pois parte do que sou hoje,Vem de ti,E até mesmo naquele 'jogo de pintas'Eu aprendi....Até ao último toque,Até ao último pigmento morrer,Até tu ficares de cima a olhar para mim ( Olha por mim agora ),Até àquele beijo gélido....E como sinto a tua falta,Indirecta ou Directamente, fazes falta.Hoje, Ontem, Amanhã, Um dia, Outro.Sempre viverei, a pensar em ti.E serás a primeira pessoa que quererei rever.Lembranças queimei, mas com memórias fiquei,Só quero que fiques a saber:Avô, eu chorei.Por Pedro Cerqueira » Segunda Mar 22 2010 22:51
Pai de vida
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