Cruz no peito e vai de retro o pensamento.

Tento levar-me para qualquer outro lado, ainda se o caminho é desconhecido. Mas por mais que tente, parte de mim é teu.
Entregando o corpo, mas não a alma - pois esta a reservo a ti - e sem medo o digo que nem tarde demais, nem tão cedo quanto o nosso renascimento possa vir a ser mais alguma coisa, mesmo que essa vontade enorme de querer despir desse corpo que é teu, o pedaço de roupa que te dei, que muitos o chamam farrapos ( Cegos seus olhos que vêm ), o conseguirás fazer.
Mas como o chamarás tu?
Questiono-me.
E sem querer tão pouco mais ou menos ver crentes promessas essas, encontro-me! E vejo que no fundo fui, sou e serei apenas e mais um; Não o ideal, longe do primeiro, mas talvez resposta desse teu pensamento.
Mas se souberes reger mais uma vez, de adaga em punho, crava no meu peito, um sinal que me faça sentir vivo, escorrendo assim o sangue que até agora ocultara.


Por Pedro Cerqueira » Sexta Fev 26 2010 18:46

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