Num mundo imperfeito

Palavras corridas no papel vejo surgir, sem sentido nenhum, e sem ler o que escrevo, parte de mim escreve o que sente, sem pensar nisso, sem raciocinar. Palavras aparecem.
Pensando que parte de mim é poeta, e outra parte um enigma, fecho os olhos. E momentaneamente estou no meio de um labirinto sem inicio, nem fim.
Tento pensar. Mas tudo o que penso é mau, horrendo, nada cabe na cabeça, e o intelectual não deixa o coração sentir. A cabeça fervilha, o coração quase pára.........
Expiro. E de cabelos ao vento, nesse teu farol sem luzes de guia, apalpo tudo, mas nada parece ter forma, nada parece ser como devia. Realmente, nada é o que devia ser. Espreito pelas grandes janelas do farol e tudo o que vejo é asqueroso, nada parece ser normal, nada parece seguir os eixos.
Até que fecho os olhos, inspiro, penso em ti, e reabro......


Por Pedro Cerqueira » Quarta Set 30 2009 21:24

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