Infeliz esperança,Que ali ficou, adormecida,Numa cama de pregos,E não deixou rasto de sobrevivência.Ensonada por soníferos,Escondida em vasos de cobardia,Mas fiel a si mesma,Pois prometeu nunca prometer que ficava.Citou as tuas palavras,E o nosso destino;Cruel e frio,Longínquo.Dizia,Tais palavras.Não mentia,Aos dois,Ou apenas a nós.Pensei que não necessitava dela,Mas o que morre depois da esperança?Por Pedro Cerqueira » Sábado Mar 27 2010 19:12
Infeliz esperança
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